sábado, 22 de novembro de 2014

Um gato de rua chamado Bob

sábado, 22 de novembro de 2014
"Os gatos são notoriamente exigentes a respeito de quem eles gostam. Se um gato não gosta do dono, ele sai e encontra outro. Gatos fazem isso o tempo todo. Eles vão embora e passam a viver com outra família. Ver-me com meu gato suavizou-me aos olhos das pessoas. Ele me humanizou. Especialmente depois de eu ter sido tão desumanizado. De certa forma, ele estava devolvendo minha identidade. Eu tinha sido uma não pessoa; e estava me tornando uma pessoa novamente."


Há tempos não caía de amor por um livro. Ou terá sido por Bob, o gato? Ah, não importa!

Linda história, lindo livro, lindo laranjinha! Leitura leve, que emociona, que faz rir, que faz pensar como os nossos problemas são realmente pequenos perto de problemas que pessoas como James enfrentaram - e ainda enfrentam todos os dias. 

Termino essa leitura com a sensação de "ahh, que belo livro, quero mais!".

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O que me faz pular

segunda-feira, 17 de novembro de 2014
(...) quando pulo, é como se meus sentimentos rumassem em direção ao céu. Na verdade, minha necessidade de ser engolido pela imensidão lá em cima é suficiente para estremecer meu coração.


O que me faz pular. Um livro de perguntas e respostas - ocasionalmente alguns contos - onde um garoto autista, Naoki, responde sobre suas condições, sentimentos, frustrações, limitações... É um livro útil, todos deveriam ler. A mensagem é um pouco repetitiva, basicamente "Não desistam de nós", mas acho que é assim mesmo que deveria ser.

É um livro humano. Cativa a leitura. Se todos pensassem como Naoki, o mundo seria um lugar infinitamente melhor.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Me ajude a chorar

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Não foi dessa vez que Carpinejar me fez chorar.

Considerando que o título do livro pode servir tanto ao leitor quanto ao autor, penso que ele sim deve ter chorado, e não precisou de muita ajuda, não.

Posso dizer que, em alguns momentos, Carpinejar me fez é refletir. As crônicas são bem escritas, contam um bocado sobre a vida, martelam bastante sobre uma (suposta) separação, mas sei lá, não fiquei com aquele sentimento de "que pena que acabei este livro". Talvez, digo 'talvez', eu não esteja na vibe para apreciá-lo do jeito certo.

Suas crônicas são cheias de verdade, isso é fato. Em uma delas, ele diz:

A deslealdade separa mais do que a infidelidade. A deslealdade é se trair por dentro.

Refletindo sobre as frases acima, penso que não só num relacionamento amoroso isso é verdadeiro. Em todo e qualquer tipo de relacionamento isso é uma verdade, e machuca igualmente. Quantos e quantos pseudo-amigos já me deixaram triste pela falta de 'lealdade'... coisas que você nunca esperaria que um amigo seu fizesse, e ele(a) vai lá e detona tudo, passa por cima de você e de seus achismos sem a menor cerimônia.

Não se pode ser amante, amigo, pai, mãe, irmão, sócio, seja lá o que for, sem lealdade. Não ter lealdade pelo seu par é o mesmo que não ter o mínimo de consideração por ele. É ser falso cem por cento do tempo, é estar ao lado somente por interesse, e nada mais.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Como eu era antes de você

terça-feira, 9 de setembro de 2014

"- Ei, Clark. Conte alguma coisa boa."

Meu horizonte se abriu um pouco mais desde que li "Como eu era antes de você". Há tempos eu não me via caindo em lágrimas e questionando os valores da vida. A vida é tão breve, tão curta, tão frágil, e mesmo assim ainda valorizamos mais os nossos pequenos problemas cotidianos do que a dádiva que é viver.

Amizade, amor, esperança, respeito, aceitação, são as palavras-chave desse maravilhoso livro. Uma estória simples e sem surpresas, mas de uma sensibilidade enorme, que tocará o coração de qualquer um que a ler.

"- Olhei pela janela para o céu azul-claro da Suíça e contei a história de duas pessoas. Duas pessoas que não deviam se encontrar e que não gostaram muito um do outro quando se conheceram, mas que descobriram que eram as duas únicas pessoas no mundo que podiam se entender."

domingo, 31 de agosto de 2014

A Bienal do Livro de SP 2014

domingo, 31 de agosto de 2014
Ontem estive na Bienal do Livro de SP. Passei umas duas horas na fila de entrada (cuja velocidade era moderada), que de organizada não tinha nem a letra O. Como era de se esperar, o lado interno estava igualmente lotado ao lado externo, e as pessoas, com sua educação 'europeia', só faltavam passar por cima das outras para alcançar seu destino. Cotoveladas, empurrões, xingamentos, essas foram as primeiras coisas que eu observei de um 'povo que lê'. Para o meu alívio, encontrei de imediato um estande da Taschen, onde pude me recompor e também perceber que os preços não estavam lá aquelas coisas... Pelo menos pude tocar num livro do H. Bosch que custava 800 e tralalá, e ouvir logo em seguida da vendedora que 'livros caros' eles manuseiam porque a gente pode estragar rsrsrs. Tá certo, né! Ainda agradeci, mas só não comprei para não dar comissão a ela! rsrsrs

Depois de muito avançar no campo de batalha, ops, nos corredores da Bienal, percebi que eu não deveria ter olhado os preços dos livros que eu queria na Internet. Andei, andei e andei mais ainda, e tive que comprar uma garrafinha de água - por 4 reais, pois já estava parecendo um pangaré velho de guerra morrendo de sede. Impressão minha ou tudo é bem salgadinho na Bienal? (Exceto o saldão da Saraiva, que estava vendendo aqueles livros que você nunca viu na vida por 10 contos).

Para não dizer que saí de mãos vazias do maior evento literário da América Latina, comprei dois livros no estande da Livraria Unicamp, que realmente estavam com o desconto informado.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

As modelos do meu jardim

quinta-feira, 24 de julho de 2014
Quando eu morava em apartamento, tentei por diversas vezes cuidar de plantinhas, e por maior que fosse o meu esforço, elas sempre morriam. Acho que plantas, de verdade, não gostam de apartamentos. 

Agora que moro em uma casa, estou literalmente tirando a 'barriga da miséria'. Cuidar dos vasos tem sido uma ótima terapia :) Uma pena que Olga, minha labradora, não goste tanto assim, ou goste muito, sei lá, pois vive comendo minhas flores e cavando a terra. 







sexta-feira, 18 de julho de 2014

Painted Cat

sexta-feira, 18 de julho de 2014
Tenho tantos puzzles para postar, e nenhum ânimo para isso... Estou num clima que eu não deveria estar: o de férias.

Mas vamos lá, falarei sobre um White Mountain. Essa marca é norte-americana e fabrica uns temas bem legais e coloridos. O encaixe é bom, não tem tanto farelo na caixa e as peças são rígidas. As peças geralmente são maiores que o tamanho padrão e o corte é irregular. Na figura abaixo dá para notar essa diferença de tamanho; a primeira peça é uma White Mountain, a segunda é uma Grow e a terceira uma Ravensburger.


Outra coisa interessante é que a marca possui facas de corte com moldes diferentes, isso significa que, se uma peça faltar em seu quebra-cabeça não adianta pedir reposição da dita cuja, pois você pode receber uma peça que não corresponde ao mesmo formato da peça faltante. O lado bom é que a chance de você receber um quebra-cabeça faltando peças é praticamente nula, e caso isso venha a acontecer (para não dizer, caso você venha a perder uma peça), a marca se dispõe a enviar um quebra-cabeça inteiro de reposição. O lado ruim é que eles não enviam para o Brasil.

Eu montei um queridinho da marca: Painted Cat. Esse quebra-cabeça faz parte de uma coleção com quatro gatinhos e faz o maior sucesso. Ele montado fica assim, realmente uma graça:


Agora os dados técnicos: Puzzle White Mountain, Painted Cat, 1000 peças, 61 x 66 cm.

sábado, 7 de junho de 2014

Felicidade

sábado, 7 de junho de 2014
Não se pode adquirir felicidade. A felicidade acontece e é um estado transitório.

(F. S. Perls in: Gestalt - Terapia explicada)


Fleet Foxes - Helplessness Blues

terça-feira, 3 de junho de 2014

Hometown Lake

terça-feira, 3 de junho de 2014
Mais um puzzle terminado do pintor da luz. As imagens de Thomas Kinkade são tão, tão lindas, que dá vontade de fazer coleção de todos os seus quebra-cabeças.

Também vale ressaltar a qualidade da marca alemã Schmidt. Na minha opinião, essa marca é uma das melhores; encaixe perfeito, ótima impressão, peças não amassam e não esfarelam.


Descrição: Schmidt, Thomas Kinkade - Hometown Lake, 1500 peças, 83,6 x 58,8 cm.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Amsterdã

segunda-feira, 2 de junho de 2014
A Game Office lançou 4 novos quebra-cabeças há algumas semanas, dois com 500 peças (Amsterdã e Veneza) e dois com 1000 peças (Roma e Paris). Para variar, eles se superaram, as imagens são muito bonitas.

Já montei um com 500 peças:


Os dados técnicos: Puzzle Game Office, Holanda - Amsterdã, 500 peças, 35 x 48 cm.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Blue Moon

quinta-feira, 15 de maio de 2014
No ano passado, a Grow tentou inovar e lançou um quebra-cabeça holográfico. Confesso que eu gostei da ideia e corri para comprar um exemplar.

Como nem tudo é perfeito, a qualidade do plástico holográfico, que fica sobre a peça, não é das melhores, e durante o processo de montagem percebi que várias peças já estavam com a holografia descolando. Uma pena.

Em relação à imagem a Grow acertou em cheio, na minha opinião. Adoro as imagens do Andy Russell. Só achei estranho omitirem o nome do artista na caixa do quebra-cabeça. Impressão minha ou a Grow só faz questão de imprimir o nome 'Britto' em suas caixas?

Eu, particularmente, acho as obras do Andy Russell muito mais interessantes e bonitas do que as obras do Britto. Penso que poderiam lançar mais imagens desse artista, só que sem a holografia.

O quebra-cabeça montado fica bonito assim:


Até a caixa é holográfica:


E a imagem original é esta:


Linda imagem, não? Vou lançar a campanha: troquem o Britto pelo Russell!

Ah! Os dados técnicos do quebra-cabeça, claro! Puzzle Grow, Blue Moon, 1000 peças, 45,3 x 63,7 cm.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Capadócia

quinta-feira, 10 de abril de 2014
Um puzzle da Game Office para quebrar o ciclo "Britto".

Puzzle Game Office, Turquia - Capadócia, 500 peças, 48 x 35 cm.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Romero Britto - Mais um da série Copa do Mundo

quarta-feira, 9 de abril de 2014
Ahhh se não fosse um quebra-cabeça comemorativo...


Descrição: Puzzle Grow, Romero Britto - 2014 FIFA World Cup Brazil, 1000 peças, 49,9 x 69,8 cm.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Romero Britto - Da série Copa do Mundo 2014

segunda-feira, 7 de abril de 2014
A Grow lançou mais um conjunto de quebra-cabeças da linha Romero Britto. Tudo bem, sou a favor de que se deve fabricar aquilo que se vende, mas estão lançando tanto Romero que já estou com azia. Se não fosse um puzzle comemorativo, decerto não o compraria.

Grow, sua linda, tenta lançar imagens de outros artistas brasileiros... Tanta gente boa por aí, e sua equipe só martela no Romero... que coisa!!!


Descrição: Puzzle Grow, Romero Britto - 2014 FIFA World Cup Brazil, 100 peças, 26,4 x 36,1 cm.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

French Village

sábado, 1 de fevereiro de 2014
O último quebra-cabeça usado e sem caixa que comprei na internet. Gostei bastante da marca canadense Cobble Hill, a imagem é viva, as peças não esfarelam e não são finas, e o melhor: o encaixe não é linear. Marca aprovada :)


Descrição: Puzzle Cobble Hill, French Village, 1000 peças, 67,6 x 48,9 cm.

domingo, 26 de janeiro de 2014

WPD 2014

domingo, 26 de janeiro de 2014
Até o final de Fevereiro acontece o World Puzzle Days 2014. Neste ano, os participantes podem escolher entre montar um puzzle com 3000 peças ou dois puzzles com 1500 peças cada. Cada participante deve postar, diariamente, o andamento da sua montagem. A ideia é bacana pelo fato de integrar pessoas de diferentes países, mesmo que seja somente por 2 meses.

Eu optei por montar um Castorland clássico com 3000 peças. Um ponto positivo da Castorland é que ela separa as peças em bolsas, ou seja, para este puzzle as peças são divididas em duas bolsas, então é como se você montasse dois quebra-cabeças com 1500 peças cada. Por conta dessa divisão, o tempo de separação de peças é bem menor.


Outra coisa que eu adoro na Castorland é a qualidade de impressão das imagens, as cores são muito vivas. Além disso, as peças não esfarelam e o encaixe é ótimo.

As peças desse puzzle são menores - ele tem a mesma dimensão de um puzzle com 2000 peças - mas elas nem se aproximam de peças mini, logo, quem tem problemas com quebra-cabeças mini pode ficar despreocupado.

Pretendo aumentar minha coleção de Castorland, estou muito satisfeita com essa marca polonesa :)

Agora vamos às fotos do processo de montagem:





O resultado:


Esse merece enfeitar parede! Vai para a moldura! =)

Descrição: Puzzle Castorland, Trisha Hardwick - Roses for the Loiree, 3000 peças, 92 x 68 cm.