domingo, 7 de fevereiro de 2016

Eu me chamo Antônio

domingo, 7 de fevereiro de 2016
Aí você compra um livro por causa do título, e acaba não gostando de quase nada relacionado à estética do mesmo. Pra falar a verdade, eu quase não conseguia ler as frases. E claro, não sabia que as frases eram pintadas em guardanapos, caso contrário é pouco provável que eu tivesse adquirido o livro.

E Antônio, quem é o Antônio? É a personagem fictícia que escreve as frases de boteco que estão rabiscadas nos guardanapos. É isso. Só isso. Pelo menos algumas frases se salvaram:

"Ah, se todos os erros fossem licenças poéticas..."

"Leve-me. O mundo anda tão pesado"

"Você tem: dívidas intermináveis, brigas desnecessárias, amores incompreensíveis. Mas tem também uma esperança inesgotável."

"É que às vezes, precisamos perder amores para ganhar poemas."

"Eu não sou amargo. É que, às vezes, a vida nos rouba a doçura."

"As coisas não mudam por dois motivos: ou é medo ou é tarde."

"Um dia, a liberdade será tamanha que abriremos as nossas asas sem ferir ninguém."

(P. Gabriel in: Eu me chamo Antônio)

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