Ontem estive na Bienal do Livro de SP. Passei umas duas horas na fila de entrada (cuja velocidade era moderada), que de organizada não tinha nem a letra O. Como era de se esperar, o lado interno estava igualmente lotado ao lado externo, e as pessoas, com sua educação 'europeia', só faltavam passar por cima das outras para alcançar seu destino. Cotoveladas, empurrões, xingamentos, essas foram as primeiras coisas que eu observei de um 'povo que lê'. Para o meu alívio, encontrei de imediato um estande da Taschen, onde pude me recompor e também perceber que os preços não estavam lá aquelas coisas... Pelo menos pude tocar num livro do H. Bosch que custava 800 e tralalá, e ouvir logo em seguida da vendedora que 'livros caros' eles manuseiam porque a gente pode estragar rsrsrs. Tá certo, né! Ainda agradeci, mas só não comprei para não dar comissão a ela! rsrsrs
Depois de muito avançar no campo de batalha, ops, nos corredores da Bienal, percebi que eu não deveria ter olhado os preços dos livros que eu queria na Internet. Andei, andei e andei mais ainda, e tive que comprar uma garrafinha de água - por 4 reais, pois já estava parecendo um pangaré velho de guerra morrendo de sede. Impressão minha ou tudo é bem salgadinho na Bienal? (Exceto o saldão da Saraiva, que estava vendendo aqueles livros que você nunca viu na vida por 10 contos).
Para não dizer que saí de mãos vazias do maior evento literário da América Latina, comprei dois livros no estande da Livraria Unicamp, que realmente estavam com o desconto informado.
domingo, 31 de agosto de 2014
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